A produção agrícola é um dos pilares da economia de Primavera do Leste. Soja, milho e algodão são os principais cultivos do município, reconhecido nacionalmente por ser uma das principais potências do agronegócio. O dia 17 de outubro foi marcado como o Dia da Agricultura, sendo assim, se faz relevante conhecer o contexto do setor na cidade.

Há 547 mil hectares destinados à agricultura, sendo 300 mil hectares dedicado à produção de soja, 180 mil hectares de produção de milho e entre 70 mil e 80 mil hectares de algodão, feijão e outras culturas.

Primavera do Leste possui aproximadamente 5.200 empresas instaladas no município, dos quais 12% são ligadas diretamente ao agronegócio. Do total de empregos gerados em 2021 na cidade, 25% foram na área do agro.

O agro representa 17% da economia de Primavera do Leste, no que tange ao volume relativo à produção primária, grãos e pecuária. Entretanto, quando avaliada a indústria da transformação tendo como matéria-prima os produtos da agricultura, esse impacto pode dobrar, agregando valor à produção sob a ótica de verticalização industrial.

A agricultura primaverense teve início na década de 1970, quando produtores, em sua maioria, oriundos da região Sul, desbravaram o cerrado do Centro-Oeste, abrindo áreas e produzindo inicialmente arroz e soja. O desenvolvimento do setor agrícola tem crescido muito nos últimos anos, e o que eram apenas duas culturas no passado, hoje, deu espaço a dezenas de comodities e diversificação da produção na área industrial.

Em 2020, o Estado de Mato Grosso exportou, somente em soja, 22,305 milhões de toneladas, o que corresponde um aumento de 10%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Quase 900.000 toneladas foram produzidas em Primavera do Leste, segundo dados do IBGE.

No âmbito da gestão pública, a Secretaria Municipal de Agricultura atua diretamente em três setores, sendo a agricultura familiar, meio ambiente e na defesa das políticas públicas em defesa do setor agrícola. “Buscamos constantemente melhorar o escoamento da produção e dar melhores condições ao produtor, desburocratizar licenças e autorizações junto à Secretaria de infraestrutura, visando a melhoria das estradas rurais, legalização de cascalheiras, e na substituição de pontes de madeira por concreto. Ainda atuamos institucionalmente junto a órgãos ambientais como SEMA, INCRA e INTERMAT. Sempre buscando estar ao lado dos produtores e entidades como Sindicato Rural de nossa cidade”, pontua o secretário-chefe da pasta, Toninho Filho.